quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Tive que postar isso!!!

“Por vocês, lutaremos até o fim”, dizia a faixa trazida pelo time do Flu na entrada em campo antes do jogo.

São homens de palavra esses jogadores tricolores.

Porque lutaram com o mesmo ímpeto de quem encara uma grande batalha.

Batalhas que se sucedem a cada três dias, as quais o Flu, salvo a arapuca de Quito, só faz ganhar.

Foi assim em dez das últimas 11 vezes. Dez! Inacreditáveis dez!

Time de guerreiros.

“Eles têm a altitude. Vocês têm a gente”, respondia a torcida através de um colorido e grandioso mosaico.

Esta comunhão é o que há de mais espetacular no futebol brasileiro nos últimos anos.

Em campo, o Flu encurralava uma cautelosa LDU, que fazia o que podia para administrar uma grande vantagem de quatro gols.

Quatro que logo viraram três, já que Diguinho, um leão em campo, abriu o placar aos 13 minutos. Seu chute contou com providencial desvio do pernóstico Sobrenatural de Almeida.

Sim, pois quem mais faria com que a linda lua cheia de antes do jogo virasse chuva com direito a raios cruzando o céu do Maracanã.

Chuva que trazia um aspecto ainda de mais bravura ao espetáculo e que parecia querer lavar a alma tricolor.

Sobretudo porque antes do intervalo o craque Fred ainda fez o segundo.

Dominguez, goleiro equatoriano, como Rafael, trajava a camisa 22.

E como dois e dois são quatro, imaginava-se que ambos vaticinavam o que estava por vir.

Sob a bênção de Gravatinha, claro.

Que não perde para o Sobrenatural de Almeida, também sabemos.

A esta altura, a LDU já estava com dez, já que De la Cruz fizera falta desleal em Diguinho.

FogosDo outro lado, o Flu não quis saber de descer para o vestiário. O barato era ficar ao lado da torcida, sentindo o calor de 70 mil torcedores.

“Vai dar”, uniam-se milhares em um só pensamento.

Principalmente depois que Adeílson assustou a LDU com menos de 20 segundos na etapa final.

Ou após o toque de mão de Pedro Larrea, em pênalti ignorado pelo árbitro paraguaio Carlos Amarilla.

A demora pelo terceiro gol começou a tirar o sossego de time e torcida – se é que o tiveram por algum instante.

Mas Gum, o guerreiro Gum, em cabeçada potente, deixou o Maracanã incendiado.

Só faltava um.

A merecida expulsão de Fred, porém, foi uma ducha de água fria nas pretensões tricolores.

Justa a expulsão, mas injusta a marcação da falta que gerou o destempero do atacante, registre-se.

Com o ataque acéfalo e sem seu homem de referência, o Flu já não conseguia mais chegar com o perigo de antes.

Verdade que em função também da catimba adversária, compactuada por sua senhoria, que tratava de amarrar o jogo, irritando a todos.

A expulsão de Jairo Campos, que puxou Alan, sequer adiantou, já que, a esta altura, os equatorianos não queriam mais nada com a hora do Brasil (nem com a do Equador).

E a Copa Sul-Americana foi parar mesmo nas mãos da LDU.

Mas Gravatinha não perde para o Sobrenatural de Almeida.

A frustração do tétrico personagem ao perceber a reação da torcida após o apito final chamou a atenção.

“Ué, o Flu foi campeão?”, perguntou ao Gravatinha, ao ver time e milhares de tricolores se abraçando e reverenciando mutuamente.

“Eles estão encantados”, respondeu-lhe o fantasminha.

“É… Encantados? Como assim?”

“Eles se amam muito e há dois meses estão encantados”, repetiu. “Prometeram que, aconteça o que acontecer, estarão sempre juntos”.

“Nunca vi nada parecido”, disse Sobrenatural de Almeida num misto de raiva e decepção.

“Time de guerreiros”, ecoava o canto da torcida sobre um atordoado e torpe sei lá o quê.

Lição de honra, amor e dignidade. É o que vem mostrando para todo o Brasil este grupo de jovens atletas, que já ultrapassou os limites do que se julgava ser real.

Seja qual for a sorte do time, serão lembrados eternamente pela façanha alcançada.

“Você acredita em milagres, Gravatinha?”, provocou Sobrenatural de Almeida.

“O maior milagre, meu caro, é a paixão da torcida”

Texto de Artur da Távola sobre o Fluzão!

Depois de ver um time de guerreiros ontem no Maraca, jogando contra a LDU e o Juiz, não existe um momento melhor para colocar esse texto que o Pedro Bial eternizou muito bem aqui no meu blog.

Eu vejo que o futebol é muito injusto em algumas horas, essa torcida e esse time não merecia sair do Maraca sem a mão na taça, um time covarde ajudado por 2 juízes e gandulas levou a taça e nossos guerreiros estão prontos pra mais uma batalha muito difícil contra o Coritiba no domingo, que os Deuses do futebol ajude e faça com que seja justo o final dessa guerra. Mesmo que seja injusto, tenho certeza que a torcida mais bonita do mundo vai estar ao lado desse time onde ele estiver.

Segue o link e o texto.

http://www.youtube.com/watch?v=b9IouroFDH0

Ser Fluminense é entender esporte como bom gosto. É ser leal sem ser boboca e ser limpo sem ser ingênuo.

Ser Fluminense é aplicar o senso estético à vida e misturar as cores de modo certo, dosar a largura do grená, a profundidade do verde com as planuras do branco.

Ser Fluminense é saber pensar ao lado de sentir e emocionar-se com dignidade e discrição. É guardar modéstia, a disfarçar decisão, vontade e determinação. É calar o orgulho sem o perder. É reconhecer a qualidade alheia, aprimorando-se até suplantá-la.

Ser Fluminense não é ser melhor, mas ser certo. Não é vencer a qualquer preço mas vencer-se primeiro para ser vitorioso depois. É não perder a capacidade de admirar e de (se) colocar metas sempre mais altas, aprimorando-se na busca! E jamais perder a esperança até o minuto final.

Ser Fluminense é gostar de talento, honradez, equilíbrio, limpeza, poesia, trabalho, paz, construção, justiça, criatividade, coragem serena e serenidade decidida.

Ser Fluminense é rejeitar abuso, humilhação, manha, soslaio, sorrateiros, desleais, temerosos, pretensão, soberba, tocaia, solércia, arrogância, suborno ou hipocrisia. É pelejar, tentar, ousar, crescer, descobrir, viver, saber, vislumbrar, ter curiosidade e construir.

Ser Fluminense é unir caráter com decisão, sentimento com ação, razão com justiça, vontade com sonho, percepção com fé, agudeza com profundidade, alegria com ser, fazer com construir, esperar com obter. É ter os olhos limpos, sem despeito, e claro como a esperança.

Ser Fluminense, enfim, é descobrir o melhor de cada um, para reparti-lo com os demais e saber a cada dia, amanhecer melhor, feliz pelo milagre da vida como prodígio de compreensão e trabalho, para construir o mundo de todos e de cada um, mundo no qual tremulará a bandeira tricolor.

Paulo Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros (Artur da Távola)


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Fluminense "Eterno Amor"

Hoje é dia de ficar apreensivo, acho que a maioria já sabe da minha paixão pelo Fluminense, clube que já me deu muitas alegrias e muitas tristezas. Essa paixão que me fez conhecer minha esposa, numa das muitas idas ao Maracanã, só tenho a agradecer a esse clube que além de me proporcionar ótimos momentos fez meu casamento com a Renata.

Tenho várias lembranças boas da época que não perdia um jogo do Flu.

1995 fui a todos os jogos do Fluminense do campeonato carioca , o Flu ainda jogava contra os "pequenos" nas Laranjeiras, era muito bom. Todo domingo eu acordava já me preparando, ligava para meu tio Carlinhos (irmão do meu pai) que naquele ano tinha passado por uma cirurgia séria na cabeça pois tem hidrocefalia e o engraçado que ele não lembra de coisas recentes, tipo todo vez que chegávamos nas Laranjeiras ou Maracanã ele falava a mesma frase: "CACETADA TEM UNS 10 ANOS QUE NÂO VENHO AQUI". E eu respodia: Tio, você veio semana passada comigo.kkkkk. Pegávamos o ônibus 497 em Bonsucesso para as Laranjeiras ou 634, 630 para o Maracanã. Lembro de um episódio muito engraçado da gente nas laranjeiras em 1995 o Renato Gaucho era o ídolo do Flu né? E como o tio Carlinhos tinha o problema de memória recente, quando o time entrou em campo a torcida gritava os nomes e na hora do RENATO GAUCHO ele me perguntou assim bem alto: "CARAMBA O RENATO TA NO FLUMINENSE??? " Virou um torcedor pra trás e falou assim: Ele tava fora do Brasil??? auhauhauhauhauhauh
Nesse mesmo ano jogamos 4 vezes contra o FRA ganhamos 3 vezes. e Fomos campeões com o famoso gol de barriga. MUITO BOM!

Em 2002 tive um dos maiores prazeres no maracanã que foi ver o Romário estrear com a camisa 11 do Flu contra o cruzeiro. Sempre fui muito fã do baixinho!

Em 2004 conheci a Renata no Maraca, começamos a namorar e em 2005 vimos juntos o Flu ser campeão carioca com aquele timaço do Abel, que para mim foi o melhor time do Flu nos últimos tempos, eu lembro de uma frase do Abel que era verdade. "O time se recusa a perder" Fomos a vários jogos em volta redonda.

2008 não gosto de lembrar daquela tristeza do maracanã, que hoje podemos dar a volta por cima exatamente contra o mesmo time e exatamente 1 ano e 5 meses depois.

VAMOS FLUZÃO VAMOS GANHAR!!!

abs

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Shows Credicard Hall

Oi galera,

Na sexta dia 27 chegamos em São Paulo às 11:30 da manhã pegamos a Van no aeroporto de Guarulhos e só fomos chegar no hotel às 14:00 impressionante o trânsito que pegamos na Dutra e nas Marginais..kkkk
Fomos direto almoçar no shopping Morumbi (em frente ao hotel) Lá encontramos meu pai, Tio Feghali e famílias. Eu fui pra passagem de som do Roupa Nova no Credicard as 17 horas mas só chegamos as 17:32 um trecho que se faz em 10 minutos durou 32 minutos..mais trânsito..kkkk

O Roupa Nova passou som até as 19:00, quando eram 18:30 eu liguei pro nosso motorista o "engraçado"e pedi pra buscar a DNA no hotel, ele entendeu no Credicard. kkkkk quer dizer pegou o transito todo sem precisar..kkkk
No meio da correria pois a casa abria a porta as 20:00 tentamos passar o som mas não sei o que acontece sempre tem um problema... mas deu certo no final... ficamos direto no credicard pro show.

Entramos no palco as 21:45 o nosso show não podería passar de 22:20, infelizmente no início do show ainda não estava cheio mas durante foi enchendo e ficou muito legal, achei nossa execução bem feita.

Já no Sábado dia 28 a história foi outra, conseguimos passar o som legal pois o RN não foi, conseguimos usar o telão e começamos as 21:40 mas a casa já estava bem cheia..posso dizer que foi uma das melhores abertura do Roupa Nova que fizemos junto com Maceió e Aracajú.

Conhecemos novos amigos, vendemos bastante CD´s. Foi muito bom mesmo!!!

Obrigado São Paulo pelo carinho que vcs tiveram com a gente!

Beijão
Kikinho